Fichamentos dos Textos Teóricos Estudados

Fichamento do texto: Como escolher e organizar as atividades de ensino

Existem diversas atividades de ensino e o problema é selecionar a melhor delas. Para a melhor escolha é importante levar em consideração os objetivos, tipos de estudantes, o tempo disponível entre outros.Entre os problemas para a escolha da melhor atividade estão: o professor muitas vezes não conhecer as possibilidades e limitações dos diversos tipos de atividades, o reduzido numero de técnicas em seu repertório didático e condições ligadas às vontades do professor.Para a escolher uma atividade é importante analisarmos quatro pontos-chave : organização ativa dos alunos, critérios de escolha de acordo com diversos pontos pedagógicos, limitações especificas e potencial didático diferente.Enfim existem vários tipos de atividades, entre elas: capacidade de observar, capacidade de analisar, de teorizar, sintetizar, aplicar e transferir o aprendido.Os tipos de atividades de ensino devem ser combinadas.

BORDENAVE, J.D; PEREIRA, A. M. Estratégia de Ensino-Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1994.


A FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES.

Este texto mostra a evolução do ensino, da pesquisa, e da formação do professor de Geografia no Brasil.
Foi a partir de 1930 sobre a influencia da escola clássica que Ratzel e Vidal de La Blache que a Geografia ganhou um caráter cientifico no País. A Geografia surgui como disciplina na Usp e era auxiliar da História, mas foi em 1957 que o curso de História e Geografia se separou.
Foi a partir de meados da década de 50, que a Geografia Tradicional começou a ser questionada, por vários geógrafos mas com destaque pelos teoréticos e assim surge, em 1971 o Boletim de Geografia teorética, mas é importante lembrar que essa Georafica Teorética não teve repercussão direta nas escolas.
Durante a Ditadura Militar, as matérias de Geografia e História foram eliminadas do currículo escolar e substituídas por Estudos Sociais, que também foi implantado nas Universidades, ocasionando problemas para professores e alunos.
Durante a década de 80 tivemos as melhores produções de livros didáticos, debates sobre a geografia e seu ensino e o surgimento de uma nova base teórica para a ciência geográfica, o materialismo histórico e dialético.
A Geografia crítica se preocupava cada vez mais com seu teor político. Seu objetivo era atingir escolas e universidades, e aproximar o estudante á realidade social, política e econômica do país e suas contradições.
Foi em a983 que foi eliminda a matéria de estudos sociais, houve a exigência da atualização do professor de geografia na academia, escolhendo por Geografia ou História.

PONTUSCHKA, N. N. A Formação Pedagógica do Professor de Geografia e as Práticas Interdisciplinares. São Paulo, 1994.


A GEOGRAFIA NA ESCOLA

Nos fins da crise do feudalismo houve a implantação da escola pública como instituição objetivando a proliferação dos conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas das ciências aconteceu, e a burguesia privilegiou-se disso, já que a escola seria o método mais fácil de atingir os homens e espalhar a ideologia capitalista dos burgueses provocando uma reação em cadeia.
Só em meados do século XIX que a escola é realmente consolidada, junto com a consolidação do Estado nacional e a hegemonia da classe burguesa, com a sua criação foram implementadas nas escolas diversas disciplinas entre elas a Geografia que era ligada à paisagem, lugar e descrição.
Notamos que o ensino de Geografia acaba sendo distorcido e que as vezes ignora-se pontos fundamentais de tal ciência, um exemplo é que muitas vezes o ensino de Geografia acaba excluindo o próprio aluno do espaço, ignorando o fato de que ele compõe a estrutura social que está sobre o espaço físico que tem exclusivamente nos estudos.
O autor também questiona o porque da Geografia ainda existir nos currículos escolares, já que ignora os estudos sociais e geopolíticos que a Geografia é capaz de produzir.

FONTES, R.M.P.do A. Da Geografia que se Ensina à Gênese da Geografia Moderna. Florianópolis:UFSC,1989.